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Alzheimer foi tema de palestra e atrai mais de 80 pessoas para o PREVISINOP

Publicado em: 23/09/2025


Fonte: PreviSinop


Data: 23 de Setembro de 2025

Fonte: PreviSinop


Legenda: “Precisamos nos atentar para os sintomas, disse o especialista
Autor da Foto: PreviSinop

Cerca de 2 milhões de pessoas sofrem de Alzheimer, disse Dr. João Cação

Aconteceu na última terça-feira, dia 23, no auditório do Instituto de Previdência Social (PREVISINOP), mais uma palestra educativa para os servidores públicos aposentados e pensionistas, além dos familiares. Aproximadamente 80 pessoas participaram do encontro, que lotou o Instituto, e tratou sobre os sintomas e as formas de tratamento, que envolve uma equipe multidisciplinar.

De acordo com o médico a doença precisa ser desmistificada e não deixada de lado. “Precisamos nos atentar para os sintomas que começam aparecer, e não é apenas, ou somente, o esquecimento. São fatores do nosso dia a dia. Quando começamos a ter dificuldades é indispensável procurar um especialista”, ressaltou.

Ainda segundo o especialista, que tem mais de 30 anos na profissão “o tratamento vai além da medicação envolve especialistas multidisciplinar e – claro – a força de vontade do paciente. Depende muito da pessoa, porque o médico é apenas o meio”. Ele ainda ressalta que hoje estima-se que 2 milhões de pessoas sofrem com a doença.

Para os aposentados e pensionistas, a conscientização sobre os sintomas e a busca por um diagnóstico precoce podem fazer toda a diferença. Ângela Maria disse que teve familiar com a doença e – no começo – foi muito complicado. “Hoje temos como adquirir mais conhecimento, esta tudo mais fácil, mas imagina há uns 10 anos atrás. Imagina a pessoa de um dia para outro não saber mais quem é você. Eu venho para palestra porque quero todos os dias aprender”, disse.

A iniciativa faz parte do “Setembro Lilás”, mês de conscientização sobre a doença de Alzheimer.

Sobre a doença

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa e progressiva, ainda sem cura, que atinge principalmente pessoas acima dos 65 anos. Afeta funções como memória, linguagem, raciocínio, humor e comportamento.

Os principais fatores de risco incluem idade, predisposição genética, sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool, obesidade, hipertensão, diabetes, depressão não tratada, má qualidade do sono, isolamento social e poluição do ar. Estudos indicam que até 48% dos casos podem ser prevenidos com hábitos saudáveis, como controlar doenças crônicas, praticar exercícios, manter boa alimentação e cuidar da saúde mental.